[EN] [ES] [PT]
[EN] In this section we come into contact with the infinite.
The works gathered here are objects moving towards endlessness. They enact the tension of that which is spatially, chronologically, or conceptually possible to us as readers or viewers.
We catch a glimpse of the universe through moments found on Twitter in David Hirmes’ web piece The Aleph: Infinite Wonder / Infinite Pity, and in Google Earth in Jim Andrew’s app Globebop, just like we do in Borges’ El Aleph. Luis Sarmento’s text generator Babel’s Monkeys produces a multilingual labyrinthine stream we will never see or read in its entirety reminiscent of Borges’ The Book of Sand. Stuart Moulthrop’s hypertext novel, Victory Garden, one of the first examples of its kind, offers various navigation paths with radically different outcomes.
Through these works, we grapple with the poetics of the infinite, its fascinating rhetorical mechanisms, the hypothetical worlds it suggests, and its technical and human impossibility.
Read, read, read before the computer breaks down, before the library closes.
[ES] En esta sección nos adentramos en el infinito.
Las obras recogidas aquí son objetos en una fuga sin fin, manifestando la tensión existente en nuestra capacidad humana para comprender lo que es espacial, conceptual o cronológicamente posible.
Al igual que ocurría con el maravilloso Aleph imaginado por Borges, capaz de reflejar la magnitud del universo a través de una pequeña esfera, las obras The Aleph: Infinite Wonder / Infinite Pity de David Hirmes y Globebop de Jim Andrews nos ofrecen destellos de un mundo capturado por Twitter o Google Earth respectivamente. El generador textual, Babel’s Monkeys de Luis Sarmento produce un flujo multilingüístico cuya estructura inabarcable y laberíntica nos recuerda a El libro de arena de Borges. La novela hipertextual de Stuart Moulthrop, Victory Garden, uno de los primeros ejemplos del género, se desdobla en múltiples recorridos culminado en finales radicalmente distintos.
Estas obras nos enfrentan a la poética del infinito, a sus fascinantes mecanismos retóricos y a los mundos hipotéticos que nos invitan a visitar, gracias a su naturaleza técnicamente y humanamente imposible.
Lean, lean, lean antes de que las computadoras se rompan, antes de que la biblioteca cierre sus puertas.
[PT] Nesta secção entramos pelo infinito.
As obras aqui exibidas são objetos de uma fuga sem fim, manifestam a tensão existente na nossa capacidade humana para compreender o que é espacial, conceptual ou cronologicamente possível.
Tal como acontecia com o maravilhoso Aleph imaginado por Borges, capaz de refletir a magnitude do universo através de uma pequena esfera, assim as obras The Aleph: Infinite Wonder / Infinite Pity de David Hirmes e Globebop de Jim Andrews nos permitem vislumbrar o mundo através do Twitter e do Google Earth respectivamente. O gerador de texto Babel’s Monkeys de Luís Sarmento, produz um fluxo multilinguístico cuja estrutura inabarcável e labiríntica nos faz lembrar O Livro de Areia de Borges. A novela hipertextual de Stuart Moulthrop, Victory Garden, um dos primeiros exemplos do género, desdobra-se em múltiplos caminhos culminando em finais radicalmente distintos.
Graças a estas obras enfrentamos a poética do infinito, os seus fascinantes mecanismos retóricos e os mundos hipotéticos que nos convida a visitar pela sua natureza técnica e humanamente impossível.
Leiam, leiam, leiam antes que os computadores se avariem, antes que a biblioteca feche as suas portas.